quarta-feira, 22 de junho de 2011

Eu decidi


Que cada um tem seu papel, que cada escolha depende de nós mesmos, que cada ação certamente terá uma reação todo mundo sabe, todo mundo entende (ou pelo menos sabe que deve entender).
Mas é que às vezes, parece que nada disso é realmente verdade, você concorda?
Por dias estive pensando, em meus atos, ações, decisões, e cheguei à conclusão de que muitas coisas poderiam ter acontecido de forma diferente, poderiam ter tomado outros rumos. Acho que muitas de minhas decisões foram tomadas pensando no que as outras pessoas iriam pensar, iriam querer. E se eu tivesse agido somente pelo o que eu pensava, queria, e sentia?
Eu sempre deixei o coração falar mais alto que a razão, e se tu tivesse raciocinado um pouco mais?
Bom o que passou, passou e ninguém, nunca vai poder voltar atrás, e isso é fato, não a o que fazer.
Mas eu decidi, decidi que vou ouvir mais a voz que vem de dentro de mim. Vou escutar e não seguir todos os conselhos, afinal nem todos são realmente tão bons quanto aparentam ser. Eu vou tentar entender as vontades do meu coração sempre, mas decidi que nem sempre vou atendê-las, muitas vezes é preciso guardar sonhos dentro de nós mesmos, para que eles possam vir a tona no momento certo, nem tão cedo, nem tão tarde, mas no momento exato que eles possam ser realizados.
Eu decidi, no momento em que acordei, que nada nem ninguém vai poder tomar minhas decisões, e que tudo realmente depende só de mim. Qualquer que seja a situação, o problema, a melhor solução vem da única pessoa que realmente pode resolver, eu mesma.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Só você realmente sabe


Quantas vezes você já caiu? E quantas vezes você já se ergueu?
Você é muito mais forte do que pensa ser, e sabe quando você descobre isso? Quando você acha que não tem mais saída, que chegou ao fim. É ai, nesse exato momento, que aquela força, aquela que estava escondidinha lá dentro de você vem à tona, e te faz vencer, e te faz ver que você ainda pode muito mais do que pode imaginar.
Você descobre que por trás de toda fragilidade, existe uma pessoa forte, e que pode tudo o que quiser. Descobre que não importa o quanto te façam sofrer, mais cedo ou mais tarde o seu sorriso vai estar estampado no rosto novamente. Não importa em quantos pedacinhos o seu coração foi quebrado, você vai arranjar uma forma de o fazer inteiro novamente.
E depois de tudo isso, você descobre mais uma vez, que a vida é muito mais importante do que você julgava ser, e você passa dar valor aos mínimos detalhes, aos momentos mais bobos, porque você começa a enxergar as coisas de uma outra forma, de um outro ângulo. Às vezes é preciso sair de onde estamos, observar de longe, pra ver o que realmente acontece, o que realmente estamos fazendo com nós mesmos. E isso nos permite começar novamente, dar uma chance a nós mesmos, olhar para si e dizer: ‘’Ei, você não pode desistir, existem coisas que só você pode mudar, coragem, vá em frente. ’’
O mais importante em toda essa transição, esse aprendizado, é que você descobre que mesmo que te digam NÃO, você pode sim, você pode muito mais, do que as pessoas acreditam, afinal o que você sente só você sente. As pessoas podem achar que sabem, mas no fim, só VOCÊ realmente sabe.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Parte do que sou


É uma aflição, uma dor, não sei explicar. É como se algo a qualquer momento fosse explodir dentro de mim.
Uma vontade correr, ficar, arriscar, esquecer, sumir. O que fazer?
Você pode ficar e arriscar, ou você pode simplesmente correr e nem olhar pra trás.
Mas ai que esta todo o problema, você conseguiria seguir sem olhar pra trás? Sem ter a certeza que tentou de alguma forma possuir a tal felicidade que você tanto almeja, tanto deseja?
Eu não, desculpe coração, mas eu sou isso. Eu sou exatamente isso que vos falo. A dúvida, o medo, a vontade de fazer tudo diferente, mas sabendo que se pudesse faria tudo exatamente igual. Desculpe coração por tantas vezes te deixar acelerar, sem ao menos me preocupar, mas você é meu, e deve me entender. Eu sou isso, a busca incansável da felicidade, e não vou parar, muito menos voltar, sem encontrá-la.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Onde está você?




Hey! Príncipe encantado, onde está você?
É pedir de mais, que alguém esteja ao seu lado quando você estiver com medo, ou com vontade ser abraçada?
É pedir muito que alguém acorde no meio da noite com vontade dizer que você é muito importante?
É pedir muito que alguém sinta sua falta, sinta falta do seu jeito de falar e sorrir?
É querer de mais, desejar que alguém olhe nos seus olhos e diga eu te amo verdadeiramente?
Tem tempos que eu sonho com isso, mas vou confessar algo que jamais desejei sentir, algo que sempre esteve muito longe de mim. Estou desanimando, estou sem forças para acreditar em um amor de verdade, em um amor que me faça acreditar nele.
Sempre fui sonhadora o bastante para acreditar que em um belo dia, aquela pessoa iria chegar, e mudar completamente minha vida, meus sentimentos. Mas estou vendo o quanto é difícil esperar por um amor que nem ao menos da sinal de vida.
Onde quer que você esteja acredite, eu preciso de você. Preciso que esse amor me faça acreditar novamente no sentido da palavra que se refere a ele!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Duas décadas


Hoje acordei me sentindo um pouco mais cansada, mas também um pouco mais experiente. Acordei com vontade de sair na rua e dizer para o tempo que ele tem corrido depressa demais, que ele tem feito os dias voarem. Acordei com uma enorme vontade de alguém me tomar no colo e dizer que estou protegida, que me entende, e que cuida de mim. Hoje acordei querendo fazer tantas coisas diferentes, queria crescer, mas crescer de verdade. Sabe, ter que acordar todos os dias no mesmo horário, pagar contas no final do mês, poder ir onde bem entender, não quer dizer que você cresceu, porque a anos isso vem acontecendo e eu ainda me sinto uma menininha, um pouco desajeitada para tantas coisas. Me sinto as vezes com vontade de sair correndo, fazer manha, gritar. Mas eu paro, penso, e vejo que isso não condiz com a minha idade.
Duas décadas se passaram e junto delas tantas coisas, tantas histórias. Eu poderia escrever um livro com as minhas aventuras. Penso que já vivi tanto quanto uma pessoa de cinqüenta anos, e aprendi menos do que uma de dez. É difícil aprender, é difícil crescer, eu pelo menos acho. É difícil você ter que aprender a lidar sozinha com seus problemas, e saber que nem sempre vai ter alguém ali do seu lado para reparar suas trapalhadas. É difícil você saber que o tempo vem passando e atropelando muitas vezes tudo aquilo que você sonhou, talvez por falta de tempo, falta de atitudes, coragem, ou simplesmente porque o tempo passou e se encarregou de levar com ele.
Quando eu tinha aproximadamente uns dez anos, e as pessoas me falavam que tinham vinte, eu pensava que tudo era mais fácil pra elas, bobagem. Poderá eu ter novamente meus dez anos e viver intensamente cada minuto sentada no chão da minha sala, brincando horas e horas com as minhas bonecas. Poderá eu acordar todas as manhãs e ver televisão horas e horas gargalhando no sofá com os desenhos animados, pelo simples fato de não ter mais o que fazer. Poderá eu cair, machucar os joelhos e correr para os braços dos meus pais, e sentir a dor passar só por estar ali perto deles, e por ouvir aquele famoso ‘’quando casar sara’’.
O tempo está passando, e com ele tantas coisas mais. Já não posso mais fazer coisas que gostaria de ter feito, já não posso mais acordar no meio da noite e correr para a o quarto dos meus pais pra acabar com o medo e dormir tranquilamente, e sabe por quê? Porque estou crescendo e talvez esse seja o problema. Crescer dói, exige esforços, exige acima de tudo coragem. Ainda me sinto uma menina envergonhada, que precisa de mais tempo para crescer, que precisa viver mais para crescer. Olha senhor tempo, você poderia ir mais devagar? Quero crescer no meu tempo, e infelizmente o meu tempo tem sido diferente daquele que insiste em me atropelar!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Ao que se refere a mim


Sou a pessoa mais impaciente que conheço, não consigo ficar esperando nada, absolutamente nada. Tenho manias detestáveis, como por exemplo, ficar estralando os dedos, mordendo os lábios, balançando as pernas. Não me importo com que os outros pensem ou falem a meu respeito, acho que cada um tem o direito de pensar o que quiser, afinal somos todos livres pra isso, e a minha meta jamais foi agradar a todos. Não suporto que pronunciem meu nome de forma errada. Sou sinceramente o que podem chamar de ‘’singular’’. E sabe, eu sinceramente gosto disso. Não busco perfeição, isso esta completamente longe dos meus objetivos. Busco o que julgo certo e bom pra mim, e isso já é o bastante. Nunca lembro dos filmes que assisto, tenho péssima memória pra tal feito, mas jamais esqueço dos fatos que de alguma forma me fizeram feliz. Sou tímida dependendo da situação, sou extrovertida dependendo dela também. Acho que já fui mais eclética, hoje em dia sou muito mais seletiva quanto a tudo, pessoas, coisas, gostos, músicas. Acho que isso me fez um bem enorme, ao contrário do que muitos pensam, ser seletiva não é ser esnobe, e isso sim é algo que me faz ter orgulho da Anetais que existe hoje. Não suporto também, arrogância, autoritarismo, acho tudo isso tão idiota, quanto as pessoas que possuem essas características. Sou a pessoa mais sensível que conheço. Muitas vezes gostaria de ser mais ‘’durona’’, mas isso não combina comigo (eu acho).Pessoas me cativam com facilidade, assim como me fazer ter ‘’desprezo’’ com ainda mais facilidade. Pessoas são estranhas, e por isso eu não busco entender as quais, acho tudo muito complexo, prefiro nem me aprofundar nas minhas dúvidas quanto a elas, isso me apavora um pouco. Não existe nada no mundo, que me traga mais felicidade do que um sorriso. Não existe gesto que me chame mais atenção. Dizem que os meus olhos brilham com facilidade, que o meu sorriso e modo de falar são ‘’diferentes’’. Eu gosto do diferente, o normal não atrai, não chama atenção. Gosto mesmo de ser diferente, gosto mesmo de não ser comparada com ninguém, ser eu mesma já é o suficiente pra mim.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Ouço, leio e sinto


E cada palavra dita ou escrita tem seu valor. Para muitos pode passar despercebido, mas não para mim. Leio e releio, escuto e analiso. Tudo tem um sentido, tudo tem um motivo. Ninguém escreve seu nome ao lado de outro por passa tempo, ou por não ter o que escrever. Você já escreveu seu nome ao lado do de alguém? Você o amava? Tenho certeza que sim. Você já gritou, ou sussurrou eu te amo para alguém? Tenho certeza que sim. Ao ir deitar em sua cama, rolou de um lado para o outro, pensou, pensou, mas não conseguia dormir, e impulsivamente pegou o celular, vasculhou a agenda, e mesmo com tantos contatos parecia existir apenas um? Você liga e diz que não consegue dormir, que precisava ouvir sua voz, e ao desligar dorme como se nada tivesse a atrapalhado até então, é como se a voz de quem se ama fosse um sonífero, um calmante imediato. Você já gargalhou sozinha ao receber um simples torpedo dizendo eu te amo, ou eu sinto sua falta? Isso fez seu dia mais feliz? Sim, eu acredito que sim. Palavras, letras, vozes, tons, músicas. Sim músicas, você já se deparou ouvindo uma música, e um filme passando por sua cabeça? Já parou pra pensar que aquela música faz exatamente todo sentido com o que você senti e pensa? Sim eu sei que sim. Músicas são palavras soltas por ai, que procurar ser trilhas sonoras para amores, para vidas, para pessoas. São palavras que podem ser usadas para dizer eu te amo, ou dizer não posso mais estar ao seu lado. Você já usou um trecho de uma música para terminar uma carta, ou para simplesmente explicar seus sentimentos? Sim, eu acredito que sim. Percebo e guardo todas as palavras, todas as vozes. Guardo dentro de minha memória tudo o que um dia tenha inspirado felicidade. Guardo todas as cartas, todos os bilhetes, que me fazem por um momento viajar, voltar ao tempo em uma fração de segundos. Guardo em mim todas as palavras do mundo, todas aquelas que se referem ao amor. Escute, o amor pode falar. Ouça, ele é uma música. Leia, ele é uma palavra.

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