domingo, 31 de março de 2013

Mother

Lembra quando dormíamos de mãos dadas durante a noite porque eu sentia medo dos barulhos e da falta de luz?


Lembra de quando você segurava minha mão para atravessar a rua?

Lembra quando brincávamos de nos esconder uma da outra?

Lembra como éramos felizes? Lembra?

Porque brigamos tanto hoje em dia? Porque não andamos mais de mãos dadas?

Porque eu fui crescer?

Desculpa por talvez não ser quem você realmente gostaria que fosse, mas acho que esse é meu melhor no fim das contas.

Sinto saudades das nossas risadas, sinto ciúmes por você ter com quem rir durante a noite. Sinto saudade de quando você preparava meu café da manhã.

Acho que nos amamos muito, durante muito tempo, muito tempo mesmo... Mas deixamos o nosso relacionamento mãe e filha cair na rotina, e hoje somos apenas conhecidas (às vezes acho que nem isso).

Acho que as coisas nunca vão ser como foram um dia... Sinto muito por isso, mesmo.

Gostaria de poder acordar todos os dias com a sensação de que nós somo as pessoas mais felizes do mundo, gostaria que você fosse a pessoa mais feliz do mundo.

Me deixa voltar no teu quarto? Segurar tua mão e dizer que não consigo mais dormi porque estou com medo do escuro?

Me deixa lembrar o que é ser uma filha e ter uma mãe?

Eu queria dizer nos teus olhos que mesmo com todos os defeitos do mundo, eu te amo e sempre vou amar!

terça-feira, 26 de março de 2013

Sentindo falta



Mas hoje eu me perguntei o que realmente desejo para minha vida... Bom, nos últimos tempos a total falta tempo tem invadido ela completamente, se fosse analisar por uma lógica eu nem deveria ter tempo tem pensar em certos ‘’pontos’’ que me afligem. Mas, como boa reclamona que sou sempre arranjo algum tempo, mesmo estando afogada em trabalhos da faculdade, família, trabalho, e etc. Sempre paro pra pensar no que de fato tem acontecido.  
Eu sei que tudo esta escrito, e que tudo sempre acontece no momento certo, sei mesmo. Mas gostaria que algumas coisas fossem diferentes e se desencadeassem com um pouco mais de agilidade entende? Não estou falando especificadamente de uma coisa, mas de coisas no geral. E quando falo de coisas, quase sempre falo de amor (N-O-R-M-A-L).
Sinto vontade de chegar em casa e ter pra quem contar do meu dia, ou reclamar que não agüento mais certos pontos da minha rotina, ou que tive uma briga com uma colega de trabalho. Sinto falta de nos finais de semana ir almoçar na casa dos pais do meu suposto namorado, sinto falta de ter alguém com quem possa planejar um futuro, discutir sobre onde vamos morar, quantos filhos vamos ter... Entende? Sinto falta de algum dizendo que precisa me ver porque esta com saudades. Sinto ainda mais falta de ter a certeza de que existe alguém que me ama pelo o que sou sem querer acrescentar e nem tirar coisas da minha personalidade. Sinto falta de uma mão segurando a minha, sinto mesmo.
Quando eu era pequena, sempre sonhei com um príncipe encantado. Sempre desejei ter alguém que me fizesse extremamente feliz, sempre desejei namorar, noivar, casar, envelhecer e poder contar minha história perfeita de amor para meus filhos. Hoje vejo o quanto é difícil encontrar um relacionamento que de fato seja perfeito... Não procuro mais essa perfeição, procuro apenas alguém que pare tudo o que esta fazendo, pegue o telefone e me ligue pra dizer: Obrigada por existir, eu te amo. Simples assim!

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Saudade

Não é nada, é só saudade.
Mas eu vou ser forte, prometo!

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013




Naquela noite eu tive a certeza, a certeza de que era ele quem eu gostaria que estivesse ao meu lado pra sempre. Naquela noite eu sorri, e vi o quanto seriamos felizes se estivéssemos juntos. Eu desejei voltar atrás e nunca o ter conhecido para não sentir tanto a sua falta. Ah, como eu desejei nunca o ter amado... Porem, o amava e amava de uma forma inexplicável. Eu queria olhar em seus olhos e dizer o quanto eu precisava dele, o quanto minha vida não fazia sentido sem sua presença. Mas não, eu nunca digo, eu nunca falo às coisas que eu realmente gostaria de dizer.
Naquela noite eu também senti raiva, raiva por sentir o que sinto. Raiva por suportar o que suporto. Deus, eu sou dura, uma pedra praticamente quando o assunto são outras pessoas, outros sentimentos. Mas quando se trata dele, eu sou tão vulnerável, tão sem ação. Por quê? Eu me pergunto por que só com ele a situação fica sem controle, porque só com ele eu não penso nas conseqüências, só com ele eu sorrio daquele jeito, durmo daquele jeito, sonho daquele jeito.
Ainda acho injusto que tanto amor seja desperdiçado dessa maneira, ainda acho que um dia vou me arrepender por ter depositado tanto amor em apenas uma pessoa. No entanto, não sou de controlar sentimentos, tão pouco os compreender. Sabe, eu vou continuar vivendo como sempre fiz, como sempre acabo fazendo... Esses dias uma amiga me mostrou um trecho de um texto que falava sobre uma pessoa que sempre tem carta branca com a gente, aquela pessoa que vai e volta, vai mais uma vez e volta outras mil. Acho que ele é essa pessoa, eu nunca vou conseguir dizer vá embora pra sempre. Porque se ele fosse para sempre eu não saberia o que fazer, eu não conseguiria suportar essa ausência. Porque ele é parte mim, ou um todo de mim. Um todo meio torto, meio errado, mas um todo que se encaixa perfeitamente em mim!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013




Mas eu me pergunto todos os dias o porque de tudo isso, o porque de tantas voltas, o porque de tanto amor.





Eu nunca consegui saber diferenciar
Não querer com não mais sentir
Não merecer com não mais amar [...]

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda




Não estou disposto
A esquecer seu rosto de vez
E acho que é tão normal
Dizem que eu sou louco
Por eu ter um gosto assim
Gostar de quem não gosta de mim...

Jogue suas mãos para o céu
Agradeça se acaso tiver
Alguém que você gostaria que
Estivesse sempre com você
Na rua, na chuva, na fazenda
Ou numa casinha de sapê...

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Doce lembrança ♥



Jerry: - Wait. Okay, okay. Okay. If this is where it has to happen, then this is where it has to happen. I'm not letting you get rid of me. How about that? This used to be my specialty. You know, I was good in the living room. They'd send me in there, I'd do it alone. And now I just... I don't know. But tonight, our little project, our company, had a very big night. A very, very big night. But it wasn't complete, wasn't nearly close to being in the same vicinity as complete, because I couldn't share it with you. I couldn't hear your voice, or laugh about it with you. I missed my wife. We live in a cynical world, a cynical, cynical world, and we work in a business of tough competitors. I love you. You complete me. And if I just had...

Dorothy: - (interrupting) Shut up. Just shut up.....You had me at hello. You had me at hello.

Jerry Maguire (Jerry Maguire - a grande virada, 1996)

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