terça-feira, 26 de junho de 2012

Hoje quando acordei, logo parei pra pensar o que realmente tem se passado dentro de mim. Sabe quando você realmente não sabe o que está sentindo? Sabe quando você tem medo de sentir? Eu fecho os meus olhos e me auto condeno: ''Ele não é o cara certo pra você!'' Mas porque não? Ele é perfeito, não perfeito, perfeito, mas o mais próximo que eu já vi ou conheci depois daquele cara. Ele é carinhoso, gentil e cavalheiro, dono de um coração gigante, uma alma realmente nobre. Mas o que eu sinto por ele? O que de fato eu sinto? Não sei bem se é apenas atração, porque de fato ele é lindo, mas não é isso que eu vejo, não só isso entende? Eu olho dentro dele, e vejo algo ainda mais lindo, tão lindo que não sei definir o que é, não deve existir palavras pra definir o que tem nele de tão especial. Vai ver é por isso que também não sei definir o que sinto, vai ver é isso.
Ele não é só um bom amigo, ele é um amigo perfeito. Aquele que larga tudo só pra te abraçar quando você está chorando, ou simplesmente precisando de um abraço. Ele é o tipo de cara que tem sempre amigos por perto, ele sabe cativar de uma maneira que jamais vi igual. Ele é um amigo perfeito, e de tão perfeito que é as vezes confunde a cabeça dos outros, assim como a minha as vezes (ou sempre).
Eu sei, eu sei, sei de coisas que me fazem querer pegar esse sentimento e o largar no meio do oceano preso a uma âncora gigante pra nunca mais vir para a superfície. Na verdade eu queria deixar lá só uma parte desse sentimento, a outra parte eu carrego comigo pro resto da vida sem peso ou dor sobre os ombros, essa que eu posso carregar, de fato é mais leve, é mais tranquila. Deixo a confusão lá e trago a tona só a amizade, isso de fato deve ser a melhor saída. Não quero ficar pensando coisas a respeito do outro sentimento, não tem cabimento. Esse negócio de amor e amizade, nem sempre da certo. E eu não falo porque eu já ouvi por ai, ou uma amiga minha viveu algo parecido, eu falo porque eu já senti na pele o que é trocar uma amizade por uma paixão, e depois ter que abrir mão dos dois sentimentos em uma tacada só, acredite é uma dor que não tem cura, sempre fica um vazio, tanto do amor, quanto do amigo.
Não sei, deve ter um imã aqui grudado no meu coração que atrai coisas complicadas e impossíveis, não pode não ter. Se eu pudesse escolher.... Ah, eu escolheria um amor calmo e pacato, daqueles que simplesmente acontecem, sem muito drama, sem muitas voltas. Meus amores estão mais pra novela Mexicana, daqueles tramas que nunca tem fim, e não é exagero, se eu contasse metade dos meus ''casos'' você choraria o resto do dia comigo. Por fim, o que eu realmente queria falar, é o trecho de um texto que não sai da minha cabeça nos últimos dias, ele consegue definir a tamanha confusão que se abriga dentro do meu peito. Fala por mim doce Caio F.:

''Podia ser só amizade, paixão, carinho,
admiração, respeito, ternura, tesão.
Com tantos sentimentos arrumados
cuidadosamente na prateleira de cima,
tinha de ser justo amor, meu Deus?''


Sem mais.

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