domingo, 28 de outubro de 2012


“É isso, sei lá, mas acho que amo você. Amo de todas as maneiras possíveis. Sem pressa, como se só saber que você existe já me bastasse. Sem peito, como se só existisse você no mundo e eu pudesse morrer sem o seu ar. Sem idade, porque a mesma vontade que eu tenho de te comer no banheiro eu tenho de passear de mãos dadas com você empurrando nossos bisnetos. E por fim te amo até sem amor, como se isso tudo fosse tão grande, tão grande, tão absurdo, que quase não é. Eu te amo de um jeito tão impossível que é como se eu nem te amasse. E aí eu desencano desse amor, de tanto que eu encano. Ninguém acredita na gente: nenhum cartomante, nenhum pai-de-santo, nenhuma terapeuta, nenhum parente, nenhum amigo, nenhum e-mail, nenhuma mensagem de texto, nenhum rastro, nenhuma reza, nenhuma fofoca e, principalmente (ou infelizmente): nem você. Mas eu te amo também do jeito mais óbvio de todos: eu te amo burra. Estúpida. Cega. E eu acredito na gente. Eu acredito
que ainda vou voltar a pisar naqueles cocôs da sua rua, naquelas pocinhas da sua rua, naquelas florzinhas amarelas da sua rua, naquele cheiro de família bacana e limpinha da sua rua. Como eu queria dobrar aquela esquininha com você, de mãos dadas com os pêlos penteados de lado da sua mão. Outro dia me peguei pensando que entre dobrar aquela esquininha da sua rua e ganhar na mega-sena acumulada, eu preferia a esquininha. A esquininha que você dobrou quando saiu da casa dos seus pais, a esquininha que você dobrou chorando, porque é mesmo o cúmulo alguém não te amar. A esquininha que você dobrou a vida inteira, indo para a faculdade, para a casa dos seus amigos, para a praia. Eu amo a sua esquininha, eu amo a sua vida e eu amo tudo o que é seu. Amo você, mesmo sem você me amar. Amo seus rompantes em me devorar com os olhos e amo o nada que sempre vem depois disso. Amo seu nada, apenas porque o seu nada também é seu. Amo tanto, tanto, tanto, que te deixo em paz. Deixo você se virando sozinho, se dobrando sozinho. Virando e dobrando a sua esquininha. Afinal, por ela você também passou quando não me quis mais, quando não quis mais a minha mão pequena querendo ser embalsamada eternamente ao seu lado.”

(Tati Bernardi)

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

E eu paro e penso: Meu Deus, sera tão complicado assim encontrar quem te ame de verdade?

segunda-feira, 22 de outubro de 2012


Sinto saudade a cada dois segundos, a cada piscar de olhos.
Sinto falta do que fomos e do que futuramente seriamos.
Sinto saudades de poder dizer que estou com saudades...
Sinto-me tão miúda dentro de tanto amor, sinto-me tão gigante com esse mesmo amor.
Sinto-me sem sono e fome, sinto que estou apaixonada freqüentemente por algo que não deveria estar.
Sinto que o tempo passa, as coisas mudam, eu envelheço, amadureço e ainda assim me sinto pequena.
Sinto que não deveria sentir quase nunca, mas sinto sempre.
Sinto medo de deixar de sentir e ainda assim gostaria de não sentir...
Sinto que quando ouço sua voz meu corpo inteiro estremece.
Sinto muito não poder deixar de sentir.
Sinto que nunca o deixarei!

 


sexta-feira, 19 de outubro de 2012





There is no reason not to follow your heart!

(Steve Jobs)

segunda-feira, 15 de outubro de 2012



Já conheci muita gente
Gostei de alguns garotos
Mas depois de você
Os outros são os outros

Ninguém pode acreditar
Na gente separado
Eu tenho mil amigos
Mas você foi o meu melhor namorado

Procuro evitar comparações
Entre flores e declarações
Eu tento te esquecer

A minha vida continua
Mas é certo que eu seria sempre sua
Quem pode me entender

Depois de você
Os outros são os outros e só [...]

segunda-feira, 8 de outubro de 2012


“A gente finge que arruma o guarda-roupa, arruma o quarto, arruma a bagunça. Tira aquele tanto de coisa que não serve, porque ocupar espaço com coisas velhas não dá. As coisas novas querem entrar, tanta coisa bonita nas lojas por aí. Mas a gente nunca tira tudo. Sempre as esconde aqui, esconde ali, finge para si mesmo que ainda serve. A gente sabe. Que tá curto, pequeno, apertado. É que a gente queria tanto. Tanto. Acredito que arrumar a bagunça da vida é como arrumar a bagunça do quarto. Tirar tudo, rever roupas e sapatos, experimentar e ver o que ainda serve, jogar fora algumas coisas, outras separar para doação. Isso pode servir melhor para outra pessoa. Hora de deixar ir. Alguém precisa mais do que você. Se livrar. Deixar pra trás. Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Porque guardar roupa velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe serve. Perca de espaço, tempo, paciência e sentimento. Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça.”

(Caio Fernando Abreu)


E eu me pergunto quem sou? Essa realmente sou eu?
Meu Deus, o que tenho feito da minha vida?
Você para pra pensar, e começa a perceber que tem feito tudo ao contrario do que aprendeu e julgava certo.
Você não leva em consideração as noites que sua mãe passou chorando, você não percebe que tudo o que tem feito é o que você disse que jamais iria fazer. Hey, o que esta acontecendo com você? Onde foi parar aquela menina doce que colocava o amor em primeiro lugar? Será que ela cansou de fazer as coisas absolutamente certas e nada nunca dar certo? Onde ela foi parar? Hoje deitada em minha cama, decidi que nada nem ninguém vão conseguir destruir-la.
Não desejo para os outros o que não quero para a minha vida. Cansei de ser segundo plano, tapar buracos, cansei de ser quem ouve e depois não tem quem me escute. Cansei de acordar na madrugada querendo um abraço e não poder ter, cansei de ser e viver o que não sou e nem o que quero viver.
Aprendi que amor é muito mais do que implorar, amor é muito mais do que isso. E sabe de uma coisa? Eu quero um amor de verdade, e não um amor de algumas horas, de alguns dias, ou semanas. Eu quero e terei um amor pra vida toda.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

“Se uma garota é estúpida ao ponto de te amar depois de você ter partido seu coração, eu te garanto, ela é única. Não a deixe partir.”
(Autor desconhecido)

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