segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Tudo errado

Sabe aquele dia em que você acorda querendo estar sonhando? Querendo não viver o que anda vivendo? Bom, esse é o dia de hoje. Vejo os dias passando, e o que era pra mudar continua da mesma maneira, e mesmo que eu finja mudar, não mudou, nada mudou, continua tudo a mesma coisa. E eu me pergunto todos os dias, todas as manhãs, todas as noites, o que eu faço pra mudar? Onde está meu erro? Será que a culpa é minha, minha mesmo?
Ta errado, ta tudo errado. E sabe o que é pior? Não sei como concertar, não sei nem se foi eu quem ‘’estraguei’’, ou se tudo já estava errado antes mesmo que pudesse achar que a culpa era minha. Se tento arrumar de um lado, o outro fica torto, feio, não é como eu quero, ai se tento ajeitar este, o outro fica de lado e por sua vez também continua dando dor de cabeça. Não sei por onde começar, ou melhor, terminar. Tem um turbilhão de peças que não encaixam nessa história, mas estão por aqui, todas jogadas a minha frente, e mesmo que eu tente as encaixar aqui, não cabem, não possuem a forma certa, a forma que encaixa em mim.
Então eu paro pra pensar, e se eu deixar essas peças jogadas ao chão, se eu nem ao menos tentar encaixa-las? Seria mais fácil afinal, sem trabalho, fecho meus olhos, finjo que nunca as vi, e que nem ao menos tiveram alguma influência em minha vida.
Sigo em frente, e me acho covarde, é covarde mesmo. Penso um pouco mais e vejo que seria inútil, eu lá no fundo iria saber de uma forma ou outra, que elas estiveram ali, e que eu as deixei com medo de tentar coloca-las no lugar onde poderiam quem sabe encaixar.
Dúvidas, medos, tudo errado, continua tudo errado. Não sei o que fazer, e nem como fazer, mas não gostaria de passar todo o tempo nesse mundo torto, errado, só que sinceramente, não sei por onde posso começar, já disse quem sabe nem começar seja a palavra adequada, e sim terminar, mas como? Como posso terminar algo que nem sei se houve começo, meio, ta tudo errado, e até quando vai estar? Não sei, não posso responder. Desculpa ao meu próprio eu, a minha sempre e eterna confusão.

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