segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Sinto-me quase que sem ar ao pensar nos últimos tempos. Sinto-me em divida comigo mesmo, me sinto sem você, me sinto tanto sem você.
Pra onde você foi? Como tem vivido? Como tem pensado na vida? Sinto saudades de pensar em você como marido, pai, e principalmente como amigo. Queria você de volta, mas queria você de antes, aquele você com quem eu poderia contar, aquele você que sorria comigo. Volta, eu estou te esperando e você sabe que sempre estarei, eu sei que sabe!

sábado, 15 de dezembro de 2012





Talvez isso mude. Talvez você entre na minha vida sem tocar a campainha e me sequestre de uma vez. Talvez você pule esses três ou quatro muros que nos separam e segure a minha mão, assim, ofegante, pra nunca mais soltar.



(Caio Fernando Abreu)

domingo, 2 de dezembro de 2012

O tipo de gente que me ganha sem querer e me perde sem perceber. Eu nunca vou entender. Daqui há mil anos, ainda vou lamentar o fim, mesmo sem sentir mais nada, mesmo sem sentido remoer tudo isso. Porque a minha partida não foi o mais triste da nossa história, toda manchada pelas minhas lágrimas, que já me desciam automaticamente e sem dor. O mais solitário, eu vou te contar, foi o fim de todos os planos que um dia eu fiz pra gente. O que me dói são as lembranças felizes borradas, são as mágoas que se instalaram e deitaram em cima do amor. De repente, esse abismo entre a gente, tirando o espaço reservado pra cumprir a promessa de sermos amigos, aconteça o que acontecer. Já não sei mais quem é você. O que você quer, espera, pensa. E tenho preguiça de procurar saber. Você era o meu texto mais bonito, que eu nunca cansava de ler. E agora é o que? Não consigo passar da primeira linha, tudo me distrai, sou puro desinteresse. Meu silêncio é tudo que eu tenho pra falar e sua voz ecoa sem reposta, no meio de todo esse vazio que restou. E eu tenho pena. Não desse nada que viramos, mas de tudo que não fomos, de tudo que não saiu do papel, das coisas maravilhosas que passaram despercebidas pelo lado, enquanto eu só conseguia olhar pra você. Lamento muito todo esse tempo que eu passei me virando do avesso pra isso dar certo, sem saber que chegar ao fim é o mais certo que algumas histórias podem dar.

(Marcella Fernanda)

segunda-feira, 26 de novembro de 2012






Serei forte daqui em diante...
Serei forte como nunca fui, serei tão forte quanto o bronze, tão dura quanto aço, eu serei forte!
Eu serei forte para dizer não quando tudo o que eu irei querer é gritar SIM. Serei forte para não precisar implorar amor de ninguém. Serei forte para me aceitar exatamente como sou e sempre serei. Realmente, eu fui fraca. Sempre devo ter sido muito fraca. Fui fraca a ponto de acreditar nas pessoas, fui fraca a ponto de confiar nas pessoas, fui fraca em pensar que quem perdoa sempre será perdoado. Quanta ingenuidade, quanta falta de usar a razão e deixar esse negócio chamado coração de lado. Desculpa minha fraqueza, mas eu a usei sempre a seu favor, e você sabe disso, sei que sabe. Mesmo sendo fraca, você não sabe quantas vezes fui forte, o quanto fui extremamente forte. Forte para poder ouvi-lo sem sair correndo, forte por lhe abraçar sabendo que não era o meu abraço que você gostaria de receber, forte por dar o braço a torcer só para saber se estava tudo bem. Fui forte muitas vezes ficando acordada só para lhe ouvir e tentar lhe ajudar mesmo que fosse com o meu silêncio. Não é uma cobrança, não é nada disso, pelo contrário. Sempre fiz tudo isso porque realmente fui forte, fui forte para tentar lhe deixar forte. Talvez tenha lhe doado tanto minhas forças, que acabei ficando fraca, pouco a pouco. Não me arrependo, juro que não. Mas hora ou outra penso que deveria ter sido mais rigorosa, menos doce, mais pulso firme, porque afinal me parece que isso sempre lhe chamou mais atenção. Desculpa, não sei ser assim e nunca vou saber. Coloco sempre a droga dos sentimentos na minha frente, e lá vão eles deixando toda a razão pra trás, bem, bem atrás. Mas acho que dessa vez aprendi, vou ser forte assim como você acha que nunca fui.
Acho que compartilhei coisas de menos, e recebi coisas demais. Recebi tantas que acabei esquecendo onde colocar as minhas coisas, os meus sentimentos, as minhas dúvidas, as minhas alegrias, os meus planos, as minhas vontades... Recebi tanto e ao mesmo tempo tão pouco. Recebi tão pouco carinho, recebi tão pouca compreensão, recebi tão pouco amor. Olha, quem sabe isso me deixou fraca, já parou pra pensar? Já parou pra pensar que muitas vezes eu lhe doei minhas forças, aquelas últimas que estavam lá na pontinha dos dedos dos meus pés? Já parou pra pensar que eu nunca me importei tanto com uma pessoa a tal ponto? Bom, não deve ter pensando. E não o culpo! O erro foi meu, todo e exclusivamente MEU. Eu deveria ter me doado menos, eu deveria ter me preocupado menos, eu deveria ter falado mais e compreendido menos. Palmas, muitas palmas para a menina forte aqui, que depois de tudo foi visto como fraca... Fraquinha. Quer saber? Fraco sempre foi você. Sim, você mesmo. Fraco em não conseguir vencer seus medos, fraco em não conseguir acreditar em si mesmo, fraco em não enfrentar o mundo sem medo de ser feliz. Eu enfrentei todos os meus medos, eu luto todos os dias por um futuro melhor, por uma vida que no mínimo me traga felicidade de verdade. E ainda assim eu sou a fraca? Não, eu não sou fraca! Eu sou FORTE, forte demais para suportar tudo com um sorriso no rosto. Forte em acreditar em coisas que possivelmente uma pessoa fraca não acreditaria. Eu sou forte, e como disse, talvez tenha doado essa força para uma pessoa que não a merecia. Espero que você seja forte o suficiente para continuar, para vencer seus medos, para ser o que realmente sonha. Use a força que eu deixei por ai, ela não vai me fazer falta, de onde essa veio existe muito mais, muito mais!

domingo, 25 de novembro de 2012



Tava precisando de alguém, precisando só de alguém do meu lado. E pensei que esse alguém era você, pensei que entenderia que apenas precisava estar deitada com a cabeça no seu peito. Mas acho que estava errada, acho que você não me entende como eu tento entender você. Acho que a minha disposição para ouvi-lo em plena madrugada não é a mesma que você tem para ouvir meu silêncio. Acho que talvez eu realmente estivesse errada!
Sabe, eu tenho um coração lembra? E esse coração é de verdade, ele pulsa da mesma forma que fica triste, da mesma forma que às vezes tem vontade de parar. Eu não lhe peço um amor pra vida toda, eu não lhe peço juras de amor, eu apenas gostaria de respeito com os meus sentimentos. Mas pêra ai, acho que nem eu tenho os respeitado direito. Tenho tratado eles como qualquer coisa, e não são qualquer coisa, não mesmo. Sempre acredito nas pessoas, sempre acredito que elas são bem melhor do que imagino, talvez esteja ai o meu erro... Eu acredito e espero demais das pessoas.
Eu gostaria de estar escrevendo um texto cheio de amor e carinho, sem dor e muito menos lágrimas... Mas hoje, nesse momento tem uma pedra dentro de mim, ocupando o lugar do meu coração. E sabe o que é pior? Eu deixei essa pedra ir crescendo, eu deixei que aos poucos ela fosse se instalando aqui dentro. Eu só queria entender essa vida, essas coisas, esse ‘’amor’’. Não acho justo sofrer por algo tão bonito (ou que deveria ser). Olha pra mim, pensa o quanto eu já te fiz sorrir, feche os olhos e pense no quanto eu queria poder te ver feliz, te fazer feliz. Eu tentei, mais do que qualquer pessoa normal tentaria. Mas, ta machucando mais uma vez entende? Ta machucando preencher um espaço que não é mais meu, ta machucando não receber de volta o que ofereço...
Eu gostaria de saber o que tem reservado lá na frente, eu gostaria de pular essa etapa, eu realmente gostaria, entende? Não, eu sei que não entende, e nunca vai entender!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012




Porque sim, eu sinto muita saudade dele e acho isso cômico. O cara quebrou meu coração em 450 pedaços e todos os 450 pedaços ainda são capazes de gostar dele. E sentir falta.
É, sinto saudades da cor daqueles olhos, daquele sorriso, do cheiro dele. eu sinto saudade de cada pedacinho daquele corpo que eu acariciei, que eu mordi, beijei, belisquei. Sinto saudade de ter o peso dele jogado sobre o meu e de jogar o meu peso sobre o dele. E de ficar abraçada nele quando eu não tava bem, ou quando ele tava cansado e saber que aquilo já era suficiente pra nós dois.


(Vanessa B.)

domingo, 11 de novembro de 2012


Agora está tão longe
Ver a linha do horizonte me distrai
Dos nossos planos é que tenho mais saudade
Quando olhávamos juntos
Na mesma direção
Aonde está você agora
Além de aqui dentro de mim... [...]

terça-feira, 6 de novembro de 2012



Sentimento estranho esse de ‘’impotência’’. Dor estranha essa de não saber o que fazer. Deus, ele estava ali na minha frente, parado, querendo apenas uma direção, e eu queria lhe dizer: posso te abraçar? Não tenho mais o que lhe oferecer.
Depois de tantos questionamentos eu me senti tão miúda, tão ninguém. Onde esta aquela pessoa, sabe aquela pessoa que me fazia sorrir? Onde ela foi parar? O que fizeram com ela? Queria ela de volta, queria poder trazê-la para perto, e dizer que tudo vai ficar bem, tudo vai ficar bem mesmo.
Que dor é essa de sofrer a dor do outro, como isso acontece? Um dia escutei por ai que quem ama sofre junto. Não duvido, não mais. Quando a gente gosta e quer o bem de um outro ser, não faz o menor sentido vê-lo sofrer e nada fazer. Mas fazer o que quando não se pode entender o que se passa ali, ali naquele coração? Desculpa, mas eu preciso entender, eu preciso dizer que não posso ver toda essa angustia e simplesmente colocar minha cabeça no travesseiro e dormir em paz, não da entende?
Daria uma metade dos meus sorrisos para te ver sorrir, te ver feliz de verdade. Isso não é demagogia ou exagero. Eu realmente trocaria alguns sorrisos por esses enormes pontos de interrogação sabia? Sabia que eu te quero bem? Droga, o amor é uma droga! Eu acho isso as vezes sinceramente.
Vem aqui do meu lado, encosta teus braços nos meus, deixa as coisas acontecerem, não deixa de viver, porque se teu coração parar, o meu também não suportaria.


“Ele é diferente. Ele não é só um cara. Ele te ouve como se te entendesse, fala como quem soubesse o que dizer e não diz nada muitas vezes, porque ele entende os silêncios. Ele existe. Você sabe que seriam bons amigos, bons parceiros, bons inimigos, mas você prefere ser a garota dele. E sabe que serão importantes na história um do outro para sempre, independentemente de tudo que estiver pra acontecer. Porque ele não é só um cara. Você não quer mais só um cara. E ele é tudo que você quer hoje.”

(Tati Bernardi.)

domingo, 28 de outubro de 2012


“É isso, sei lá, mas acho que amo você. Amo de todas as maneiras possíveis. Sem pressa, como se só saber que você existe já me bastasse. Sem peito, como se só existisse você no mundo e eu pudesse morrer sem o seu ar. Sem idade, porque a mesma vontade que eu tenho de te comer no banheiro eu tenho de passear de mãos dadas com você empurrando nossos bisnetos. E por fim te amo até sem amor, como se isso tudo fosse tão grande, tão grande, tão absurdo, que quase não é. Eu te amo de um jeito tão impossível que é como se eu nem te amasse. E aí eu desencano desse amor, de tanto que eu encano. Ninguém acredita na gente: nenhum cartomante, nenhum pai-de-santo, nenhuma terapeuta, nenhum parente, nenhum amigo, nenhum e-mail, nenhuma mensagem de texto, nenhum rastro, nenhuma reza, nenhuma fofoca e, principalmente (ou infelizmente): nem você. Mas eu te amo também do jeito mais óbvio de todos: eu te amo burra. Estúpida. Cega. E eu acredito na gente. Eu acredito
que ainda vou voltar a pisar naqueles cocôs da sua rua, naquelas pocinhas da sua rua, naquelas florzinhas amarelas da sua rua, naquele cheiro de família bacana e limpinha da sua rua. Como eu queria dobrar aquela esquininha com você, de mãos dadas com os pêlos penteados de lado da sua mão. Outro dia me peguei pensando que entre dobrar aquela esquininha da sua rua e ganhar na mega-sena acumulada, eu preferia a esquininha. A esquininha que você dobrou quando saiu da casa dos seus pais, a esquininha que você dobrou chorando, porque é mesmo o cúmulo alguém não te amar. A esquininha que você dobrou a vida inteira, indo para a faculdade, para a casa dos seus amigos, para a praia. Eu amo a sua esquininha, eu amo a sua vida e eu amo tudo o que é seu. Amo você, mesmo sem você me amar. Amo seus rompantes em me devorar com os olhos e amo o nada que sempre vem depois disso. Amo seu nada, apenas porque o seu nada também é seu. Amo tanto, tanto, tanto, que te deixo em paz. Deixo você se virando sozinho, se dobrando sozinho. Virando e dobrando a sua esquininha. Afinal, por ela você também passou quando não me quis mais, quando não quis mais a minha mão pequena querendo ser embalsamada eternamente ao seu lado.”

(Tati Bernardi)

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

E eu paro e penso: Meu Deus, sera tão complicado assim encontrar quem te ame de verdade?

segunda-feira, 22 de outubro de 2012


Sinto saudade a cada dois segundos, a cada piscar de olhos.
Sinto falta do que fomos e do que futuramente seriamos.
Sinto saudades de poder dizer que estou com saudades...
Sinto-me tão miúda dentro de tanto amor, sinto-me tão gigante com esse mesmo amor.
Sinto-me sem sono e fome, sinto que estou apaixonada freqüentemente por algo que não deveria estar.
Sinto que o tempo passa, as coisas mudam, eu envelheço, amadureço e ainda assim me sinto pequena.
Sinto que não deveria sentir quase nunca, mas sinto sempre.
Sinto medo de deixar de sentir e ainda assim gostaria de não sentir...
Sinto que quando ouço sua voz meu corpo inteiro estremece.
Sinto muito não poder deixar de sentir.
Sinto que nunca o deixarei!

 


sexta-feira, 19 de outubro de 2012





There is no reason not to follow your heart!

(Steve Jobs)

segunda-feira, 15 de outubro de 2012



Já conheci muita gente
Gostei de alguns garotos
Mas depois de você
Os outros são os outros

Ninguém pode acreditar
Na gente separado
Eu tenho mil amigos
Mas você foi o meu melhor namorado

Procuro evitar comparações
Entre flores e declarações
Eu tento te esquecer

A minha vida continua
Mas é certo que eu seria sempre sua
Quem pode me entender

Depois de você
Os outros são os outros e só [...]

segunda-feira, 8 de outubro de 2012


“A gente finge que arruma o guarda-roupa, arruma o quarto, arruma a bagunça. Tira aquele tanto de coisa que não serve, porque ocupar espaço com coisas velhas não dá. As coisas novas querem entrar, tanta coisa bonita nas lojas por aí. Mas a gente nunca tira tudo. Sempre as esconde aqui, esconde ali, finge para si mesmo que ainda serve. A gente sabe. Que tá curto, pequeno, apertado. É que a gente queria tanto. Tanto. Acredito que arrumar a bagunça da vida é como arrumar a bagunça do quarto. Tirar tudo, rever roupas e sapatos, experimentar e ver o que ainda serve, jogar fora algumas coisas, outras separar para doação. Isso pode servir melhor para outra pessoa. Hora de deixar ir. Alguém precisa mais do que você. Se livrar. Deixar pra trás. Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Porque guardar roupa velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe serve. Perca de espaço, tempo, paciência e sentimento. Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça.”

(Caio Fernando Abreu)


E eu me pergunto quem sou? Essa realmente sou eu?
Meu Deus, o que tenho feito da minha vida?
Você para pra pensar, e começa a perceber que tem feito tudo ao contrario do que aprendeu e julgava certo.
Você não leva em consideração as noites que sua mãe passou chorando, você não percebe que tudo o que tem feito é o que você disse que jamais iria fazer. Hey, o que esta acontecendo com você? Onde foi parar aquela menina doce que colocava o amor em primeiro lugar? Será que ela cansou de fazer as coisas absolutamente certas e nada nunca dar certo? Onde ela foi parar? Hoje deitada em minha cama, decidi que nada nem ninguém vão conseguir destruir-la.
Não desejo para os outros o que não quero para a minha vida. Cansei de ser segundo plano, tapar buracos, cansei de ser quem ouve e depois não tem quem me escute. Cansei de acordar na madrugada querendo um abraço e não poder ter, cansei de ser e viver o que não sou e nem o que quero viver.
Aprendi que amor é muito mais do que implorar, amor é muito mais do que isso. E sabe de uma coisa? Eu quero um amor de verdade, e não um amor de algumas horas, de alguns dias, ou semanas. Eu quero e terei um amor pra vida toda.

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